20/09/2012

Onde eu moro


Moro no bairro Jabaquara, em um local alto e a vista é ampla, se vê longe, mas já foi maior.
Há uns bons anos atrás, conseguia ver, da minha janela, a olho nu, as torres da avenida Paulista, claro, á noite com as luzes piscando, sem medo de ser exagerado, a serra da Cantareira também era possível ver.
                                               Foto de 1992 - Ao fundo Serra da Cantareira
Com binóculos, desvendava bairros inteiros com seus limites e imperfeições de relevo, baixadas e morros.
Não os vejo mais.
Formou-se uma parede de prédios que ficou inexpugnável para qualquer olhar.
                                                   Foto de 2012 - Barreira de prédios
Referências próximas como o prédio da telefônica, na Saúde, apenas quatro quilômetros já não consigo ver mais.
Minha visão de mais de vinte quilômetros ficou reduzida para um, talvez dois quilômetros.
Ainda é muito mais que outros milhares de janelas e vistas que existem por aí, mas é bem menor do que já foi.
Ainda são 90 graus de visão que ficam muito iluminados nos natais e fim de ano, quando um time de futebol ganha também, é uma explosão de fogos de artificio.
Estes inúmeros novos prédio que comentei acima são residenciais, pois os bairros á volta são assim, residenciais, mas acho que poderia ser diferente.
O zoneamento urbano atual deveria, em minha opinião, mesclar um pouco do comercial com o residencial. Tipo assim; no centro da cidade, a tal da revitalização deveria trazer mais residências para lá, assim como nos bairros residenciais deveria ter mais prédio comerciais, claro, sempre levando em consideração o meio ambiente.
Os centros comerciais ganhariam mais vida, foram do expediente, bem como as pessoas, “em tese”, teriam empregos mais próximos.



  


 “Não use drogas, a vida é uma viagem”
Os textos aqui constantes forada dm em parte ou todo coletados na internet.  http://www.google.com/ http://www.wikipedia.com/

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